50 tons de fugitivos - 1 capitulo


NA TEMPORADA ANTERIOR DE 50 TONS...

      -Sim, vamos, antes que seja tarde. - Nós saímos correndo pela sala, e quando estávamos próximo a porta, eu escorreguei em um liquido, e machuquei o joelho, mas Jorge me levantou e continuamos, até a rua.
      -Vem Martina corre. - Jorge me disse puxando.
      -Onde vocês pensam que vão? - Uma voz nos impediu de continuar.
  Jorge e eu olhamos por cima do ombro e vimos, meu pai, e uma mulher que para mim não era muito estranha, até que as memórias vieram a tona, era aquela maldita.... Angie.
     -Vocês estão presos. - Ela gritou, fazendo com que Jorge me empurrasse.
     -Martina, corra fuja, o mais rápido que puder.
     -Mas e você Jorge? - Eu disse gritando, a uns 5 metros de distância.
     -Eu resolvo isso, agora vá. - Eu saí correndo desesperada, até que um barulho me fez parar e olhar para trás, era um tiro, mas eu não podia voltar, e que Deus proteja Jorge, o amor da minha vida ....


          Um olhar triste e o pensamento distante . Apesar de querer muito sorrir , ela não conseguia … Aparentemente estava tudo bem , só que para onde quer que ela olhasse tudo estava a desabar . Suas mãos estavam trêmulas e sua respiração acelerada . Ela não queria pensar em mais nada , só que seus pensamentos possuíam vida própria … Por fora —apesar de todo o olhar— ela estava calma e por dentro —exatamente por todo o olhar— ela sufocava . Quieta e trêmula , isso a definia naquele momento . Dava para ver em seus olho e em seus gestos que ela queria chorar , mas era estranho o modo que ela bloqueava isso . Respirava fundo como se si acalmasse e olhava para cima como se pedisse ajuda . Não falava muito apesar de toda conversa ao seu redor , só mantinha o pensamento longe . Nada arrancava um sorriso de seu rosto , mas talvez se alguém a abraçasse arrancaria todas as lágrimas de seus olhos.


-Alô? Jorge? Essa é 40° ligação que eu estou fazendo para você, por que você não me atende? Espero que esteja tudo bem, te amo. – Martina falava baixinho olhando uma gota de chuva escorrer pelo vidro do avião, que estava prestes a fazer o pouco em São Paulo.
Martina fechou os olhos lentamente e logo ouviu um som sair do avião – “Senhores passageiros, desembarquem do avião, e aguardem suas bagagens na esteira”. – Martina levantou meio zonza e saiu cambaleando se segurando nas poltronas que pareciam estar soltas. Martina finalmente chegou até a porta do avião deu un leve passo e ficou por 15 segundos parada olhando o aeroporto inteiro, ela respirou fundo e deixou uma lágrima estreita banhar seu rosto cansado, ela deu o primeiro passo nos degraus, e viu tudo tudo escurecer, e em apenas um piscar de olhos, Martina perdeu sua consciencia.

POR MARTINA.
- Ao acordar, minhas vistas ainda estavam embaçdas, e cocei meus olhos, foi quando percebi que estava com a mão com dois tubos de soro em minhas veias, eu fiquei assustada, não sabia direito o que estava acontecendo, olhei ao meu redor e minha visão se fixou na janela do quarto, onde tinha um garoto de mais ou menos 20 anos, sim ele era lindo, mas quando desviei meu olhar para o lado e voltei para a janela, ele não estava mais lá.
-Martina? É isso? – Um moço me perguntou.
-Sim, é isso mesmo. – Eu disse olhando ele desesperado pelo quarto.
-Precisamos te levar para a sala de cirurgia urgente! – Ele disse alto.
-O que aconteceu ? – Eu perguntei.
-Você estava grávida não é mesmo?
-Quando ele me disse “Estava grávida”, eu senti tudo ao meu redor desmoronar, não podia ter acontecido aquilo, eu não podia ter perdido meu bebê...

POR JORGE.
2 Dias antes...
-Martina corra. – Eu disse empurrando Martina.
-Mas e você Jorge? – Ela disse algo parecido com isso, não consegui escutar por causa da distância que Martina estava.
-Vá corra, eu resolvo isso. – Eu gritei fazendo Martina sair correndo.
-Desgraçadoo. – Germán veio em minha direção me derrubando no chão e caindo por cima do meu corpo, logo o pai de Martina sem pensar duas vezes sacou uma arma que estava em sua cintura. – Eu vou te matarrr. – Germán rosnava como um lobo raivoso.
-Germán não faça nenhuma loucura. – Minha mãe gritou tentando impedir o pior, mas já era tarde, Germán havia disparado o tiro, mas felizmente eu consegui tirar a mão dele, e sair da mira do revolver.
Quando olhei para o lado, minha mãe caía no chão como uma boneca sem apoio, com os olhos arregalados ela olhou para o seu busto e viu o sangue lavar seu corpo completamente.
-Vagabundo. – Eu gritei. – A culpa é sua! – Germán me olhou como um maníaco e saiu correndo deixando a arma ao meu lado, e eu joguei a arma longe e fui socorrer minha mãe, eu sabia que ela estava errada, mas ela era minha mãe!
Alguns minutos haviam se passado e a chuva anunciava sua chegada com algumas cotículas de água que caíam sobre o meu rosto banhado em lágrima e muito sangue, foi quando a viatura d apolícia chegou anunciando a minha, isso mesmo a minha prisão, por ter matado minha mãe, eles não me deixaram explicar nada, apenas me colocaram na viatura e me levaram algemado...

-POR MARTINA...
-Como assim? Eu disse chorando. Meu filho? Eu perdi meu filho? Não pode ser!
-Não sabemos ainda Martina, mas tudo indica que sim, por isso iremos te levar para a sala de cirurgia.
-Mas não pode acontecer nada com essa criança, eu sou capaz de tudo para poder mantê-la viva! – Eu disse levantando da cama.
-Martina, por favor, continue deitada, se não algo pior pode acontecer. – O médico disse tentando me controlar.
-Não posso, não posso. – Eu disse desesperada, tentando me levantar mais uma vez.
Foi quando uma voz grossa e suave ao mesmo tempo soou atrás de mim, quando eu me virei, vi novamente aquele rosto, aquele olhar que me cercou por horas pela janela do quarto...

POR MERCEDES...
-Eu ainda estou muito abalada. – Mercedes disse deitada em um divã*.
-Mercedes, você precisa de um tratamento psicológico, isso não foi certo, você está transtornada! – Aquele cara, que eu nem lembrava mais o nome, me dizia com os olhos fixados em minha cabeça.
-Eu sei que eu preciso disso, mas é difícil, eu não posso confiar em qualquer pessoa, e se descobrirem que quem matou o Pablo foi eu?
-Mercedes, acho melhor você ir para a sua casa e amanhã você volta aqui para conversarmos novamente, tudo bem? – Ele disse me ajudando a levantar.
-Tudo bem. – Eu respondi balançando a cabeça. Eu saí sem olhar para trás, e fui correndo para a casa.
...
-Oi, acho que já encontrei a garota que matou o Pablo Espinosa, que foi encontrado morto em frente da própria casa. – Aquele cara misterioso dizia em seu NEXTEL, e logo saiu correndo atrás de Mercedes...


AUTOR: Gabriel de Souza Santos

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