50 Tons de Violetta - Capítulo 18 - Último Capítulo

-O que? Martina? Eu te avisei, eu te disse, Martina... - Meu pai suspirou profundamente.
      -Pai, me entenda, eu amo o Pablo, ele me ama, e vamos ficar juntos para sempre, eu estando gravida ou não.
      -Você está maluca. - Meu pai bateu a mão em sua testa, enquanto eu o olhava com os olhos cheios de lágrimas.
      -Não pai, não estou maluca, pois um amor quando é verdadeiro, nem tempo nem distância, nem ninguém, faz com que ele se acabe. - Eu gritei, me calando repentinamente.
      -Eu não vou deixar você ir embora morar com ele, você terá que ficar comigo. - Meu pai disse determinado a fazer qualquer coisa para me manter alí trancafiada ao lado dele.
      - É como se você gritasse, mas ninguém pudesse ouvir. Você sempre se sente envergonhado, por alguém poder ser tão importante daquele jeito. Que sem essa pessoa você se sente um nada. Ninguém nunca vai entender o quanto isso dói. Você se sente sem esperança, como se nada pudesse te salvar. Tudo se foi e está acabado. Você quase deseja ter todas aquelas coisas ruins de volta, só para poder ter as boas...
...


       -Não, pai, eu não vou deixar tudo isso acabar com minha vida, você não me entende e nunca irá me entender, pra você tudo isso é bobagem. – Eu, Martina gritava com meu pai como uma louca.
       -Martina, quando você vai entender que esse cara não serve para você? Minha filha, se você pudesse escutar meus avisos seria bem melhor. – Meu pai implorava para que eu entendesse ele, mas não podia compreender o porque dele fazer aquilo comigo, tentar me segurar eternamente ao lado dele, tenho 16 anos, já sei tomar minhas próprias decisões, e mesmo assim ele insistia em me deixar mal;
       -Pai, não vai adiantar você querer me pressionar, para esquecer o Jorge, ele se tornou o homem da minha vida. – Eu dizia saindo de casa correndo pelas ruas em direção a casa de Jorge.
 Meus passos corriam de pressa pelas ruas, eu queria apenas abraçar Jorge naquele momento, já tínhamos passado tantas coisas durante aqueles 6 meses que queríamos apenas ser feliz, mas meu pai impedia tudo e eu sabia o porque, ele nunca amou de verdade.
       -Martina? – Jorge disse impressionado ao abrir a porta de sua casa. – O que você faz aqui meu amor?
       -Jorge... – Eu disse desabando em seus braços. – Eu preciso de você. – Nesse momento, eu pude sentir os braços de Jorge me apertarem e os lábios quentes dele tocar minha testa.
       -Por que Martina? O que aconteceu? – Ele disse demonstrando total preocupação em suas palavras.
       -Ele não aceita e nunca irá aceitar o nosso namoro Jorge, temos que fugir, temos que fazer algo, meu pai nuca vai me deixar ser feliz.
       -Mas Martina... – Ele disse.
       -Mas nada Jorge, temos que ir antes que algo de ruim aconteça, eu sei que meu nunca vai nos deixar em paz. – Eu disse com firmeza;
       -Gostaria tanto de ter começado diferente com seu pai Martina, mas pena que eu não posso mudar o passado, muito menos o futuro, nunca imaginei me arriscar tanto por você, nunca imaginei estar tão próximo a você.
       -Jorge agora não é tempo de ficar imaginando essas coisas, temos que sair daqui o mais rápido possível.
      -Mas para onde vamos? - Jorge me perguntou me pressionando com aqueles olhos enormes dele.
      -São Paulo. - Eu exitei.
      -São Paulo? - Jorge me perguntou engasgando-se.
      -Sim, São Paulo. É a única forma de despistar meu pai. - Eu disse abraçando Jorge novamente.
      -OK, vamos para São Paulo.

-POR MERCEDES.
      -Pablo, eu quero falar com você, tem um minuto? - Eu disse aproximando-se da porta de Pablo.
      -Pode falar Marcedes. - Ele disse colocando a mão direita no bolso de sua calça.
      -Eu sei que fui uma idiota, por ter te julgado, mas eu queria te pedir desculpas por tudo e eu gostaria de ser sua amiga. - Jorge me olhou assustado, e um pouco curioso para saber o que escondia em minha mão atrás das costas. - Posso te dar um abraço? - Eu perguntei com um sorriso lindo.
      -Claro. - Jorge disse me abraçando. E logo os olhos dele, foram ficando arregalados, as pupilas dele se dilatou, e eu senti o sangue quente dele escorrer pelas minhas mãos, eu fiquei muito assustada, mas senti uma coisa maravilhosa se saciar dentro de mim, e logo saí correndo limpando minhas mãos e a faca que utilizei.

-GERMAN.

     -Angie, cadê você caramba? Faz um século que estou te ligando, precisamos impedir Martina e Jorge, antes que eles façam uma loucura. - Eu disse saindo correndo para a rua, com meu celular na mão.
     -German, estou te esperando aqui na esquina corre, temos que fazer algo, e eu já sei o que fazer.
     -O que você vai fazer? - Eu perguntei ofegante.
     -Surpresa, espere e verá.
     -OK, estou indo aí agora mesmo, beijos, te amo. - Eu disse desligando o celular.

-POR MARTINA.
       
      -Pronto? Podemos ir? - Eu disse desesperada, pegando uma sacola que estava no sofá.
      -Sim, vamos, antes que seja tarde. - Nós saímos correndo pela sala, e quando estávamos próximo a porta, eu escorreguei em um liquido, e machuquei o joelho, mas Jorge me levantou e continuamos, até a rua.
      -Vem Martina corre. - Jorge me disse puxando.
      -Onde vocês pensam que vão? - Uma voz nos impediu de continuar.
  Jorge e eu olhamos por cima do ombro e vimos, meu pai, e uma mulher que para mim não era muito estranha, até que as memórias vieram a tona, era aquela maldita.... Angie.
     -Vocês estão presos. - Ela gritou, fazendo com que Jorge me empurrasse.
     -Martina, corra fuja, o mais rápido que puder.
     -Mas e você Jorge? - Eu disse gritando, a uns 5 metros de distância.
     -Eu resolvo isso, agora vá. - Eu saí correndo desesperada, até que um barulho me fez parar e olhar para trás, era um tiro, mas eu não podia voltar, e que Deus proteja Jorge, o amor da minha vida ....

  FIM!

-Não perca a segunda temporada desta emocionante história de amor !!!!!

AUTOR: Gabriel de Souza Santos 

Nenhum comentário:

Postar um comentário