50 Tons de Fugitivos - Capítulo 12.


NO CAPÍTULO ANTERIOR...

- Mais uma vez estou aqui, dentro de um avião, seguindo meu destino, diante de um céu escuro, as gotas de chuvas embaçaram o vidro do avião, impedindo que eu visse o meu passado tão próximo, agora chegou a hora do meu destino, o meu destino... É HOJE!

- Estou voltando. - EU disse.
-Voltando para onde German, pelo amor de Deus? - Luca perguntou assustado.
- Estou voltando para Buenos Aires, vou encontrar minha filha! - EU disse pegando minha mala e saindo do hotel.

-OK. - Ele disse num tom de Resmungo.
 Eu desliguei o celular e saí do quarto onde estava hospedado, eu tinha que encontrar Martina, o mais rápido  possível, mesmo estando fugindo da polícia, eu não podia abandonar a minha filha, e eu tenho um grande objetivo para cumprir... MATAR O JORGE, aquele desgraçado!




  POR MARTINA.

 Eu olhei as nuvens brancas passarem rapidamente pelo vidro do avião, sim era emocionante voltar para casa com o coração feliz, e com a vida do jeito que eu queria, pelo menos é o que eu imagino. Revirei minha bolsa tentando encontrar meu celular, para avisar ao Jorge que estava voltando, depois de longos dois minutos procurando finalmente o encontrei, digitei os números rapidamente e esperei o celular tocar...

- Alô? - Uma voz grossa perguntou, claro que não era Jorge.
- É... - Eu engasguei com minhas próprias palavras. - E-este é o celular do Jorge? Preciso falar com ele urgente. - Eu disse tímida.
-Não, esse é o meu celular, emprestei ele para o Jorge, mas agora está comigo, mas quem é você? O que você quer falar com o Jorge, quando ele chegar do aeroporto falo com ele.
- Não, não precisa eu só queria saber se ele estava vindo para o aeroporto, obrigada.. Qual o seu nome mesmo?
- Meu nome é Luca! - O homem respondeu ao telefone, e logo nos despedimos e desligamos o celular.


POR JORGE.

- Corre menina, corre. - Eu disse gritando para que Mercedes corresse o mais rápido que ela pudesse.
- Jorge calma, a Martina não vai sumir se você se atrasar cinco minutos. - Ela disse correndo atrás de mim.
- Cinco minutos pode ser uma vida! - Eu sorri.
- Cinco minutos não dá nem para se maquiar. - Mercedes revirou os olhos.
- Mas dá para beijar.- Eu sorri mais uma vez.
- Cala a boca. - Mercedes deu gargalhadas. - Não seria mais fácil a gente pegar um taxi?
- Verdade... Até que enfim você pensou Mercedes.
- Jorge... Eu já mandei você calar a boca? - Mercedes perguntou ironicamente.
- Já. - Eu respondi fazendo um sinal com as mãos.
- Então, eu vou mandar novamente. Cala a Boca! - Mercedes franziu a testa, e sorriu.
- Cala a boca você e entra no taxi "querida" - Eu disse entrando noc arro que estava para do na nossa frente.


"Martina está a caminho, cadê você?
                      - Luca
 POR GERMAN.

- Isso é uma loucura! - Eu gritei batendo na mesa da recepcionista do hotel.- Eu preciso ir embora, minha filha está me esperando, e você diz que não posso sair sem pagar em dinheiro vivo?
- Senhor fica calmo...
- Não tem como ficar calmo eu tenho que ir embora, e vou pagar com essa droga de CAR-TÃO. - Eu disse fazendo com que gotas de saliva saíssem da minha boca, caído no rosto dela.
- OK senhor, vou abrir essa exceção para que você pague esse valor com o cartão, mas por favor não se exalte!
- Então, passa logo essa 'merda' e me deixe ir embora. - Eu disse olhando o relógio que estava no meu pulso.
- Pronto senhor, boa viagem, e aproveite seu tempo com sua filha!
- Pode ter certeza. - Eu disse saindo correndo.


 POR MARTINA.


-Descer as escadas do avião, foi a melhor coisa que ocorreu durante aqueles dias, eu saí acelerada, procurando minha mala na esteira de bagagens. Peguei minhas malas e quando virei lá estava Jorge e Mercedes com o olhar confuso, até que os meus olhos diante daquela confusão, se cruzou com os olhos de Jorge, o brilho dos olhos dele era intenso, Jorge correu desviando de todas aquelas pessoas, e se aproximou do meu corpo rapidamente, me segurando no colo, eu o agarrei pelo pescoço e sem exitar, lhe dei um beijo, um beijo intenso, tudo aquilo se tornou mágico só tínhamos nós dois ali  eu senti o desejo de amar novamente, quando toquei os lábios de Jorge.
- Eu senti sua falta. - Jorge sussurrou com o nariz colado no meu.
- Eu também senti sua falta. - Eu sorri olhando nos olhos dele.
- Martinaaaaaaaaaaaaaaaa. - Mercedes gritou.
-Mercedes, amiga que saudades. - Eu corri para abraçá-la.
- Por que você me abandonou. - Mercedes questionou.
- Nunca abandonei vocês, vocês sempre estiveram aqui. - Eu coloquei a mão direita em meu peito. - No meu coração!
- Martina. - Jorge disse desapontado.
- O que foi meu amor? - Eu vire dando de ombros.
- Onde está nosso filho? - Jorge perguntou com os olhos cheios de lágrimas...

AUTOR- Gabriel de Souza Santos.

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