50 Tons de Violetta - Capítulo 10

Mercedes ficou por horas desesperada ligando sem para para Pablo naquela noite, vários convidados perguntaram a ela o que estava acontecendo, mas ela sempre respondia que estava tudo bem, até que a hora da dança chegou, lembro-me que ela veio desesperada me perguntar se Jorge poderia dançar com ela, e óbvio que eu não vi problema algum disso acontecer:
  - Quero chamar aqui um grande amigo meu para dançar comigo. – Mercedes disse olhando para mim, com os olhos cheios de lágrimas. Eu olhei para Jorge e lhe dei um leve empurrão fazendo com que ele fosse para a pista de dança ;
  Confesso que aquela foi a única vez que não vi Mercedes sorri, os dois dançaram lentamente por três minutos, o vestido de Mercedes balançava conforme ela se mexia, Jorge estava com muita vergonha, pois nunca teve aquela experiência em toda a sua vida, ele segurou Mercedes firmemente pela cintura, sentindo o corpo dela mole, eu consegui perceber isso, e depois de alguns segundos Mercedes desmaiou, todos os convidados foram rapidamente socorre-la, e depois daquilo, não vi mais nada, uma escuridão tomou conta da minha visão, eu só consegui escutar o barulho da música se afastando de mim, e algumas vozes falando bem perto do meu ouvido, e logo ouvi um carro ligando, eu gritava por ‘socorro’ a todo momento, foi aterrorizante tudo aquilo, você não poder ver o que está acontecendo com você mesma, e logo me jogaram no porta-mal do carro, eu fiquei sufocada por alguns minutos alí e logo desmaiei...

  Quando acordei, estava em uma casa escura e com um cheiro péssimo de lixo estragado, eu conseguia ouvir alguns passos andando pela casa, eu tentei gritar, mas foi em vão, eles me amordaçaram com um pano, de cor preta, que tinha um gosto horrível, eu não podia fazer nada, estava completamente amarrada, com algumas cordas, então comecei a chorar...
  -Oi querida. – Disse um homem entrando no quarto. – Você está chorando por quê? Te fizeram algo? – EU não respondi as perguntas dele, apenas virei o meu rosto e olhei para o chão.
  -É assim? Então você vai ficar aí até você aprender a se comportar direitinho. – Ele gritou bruscamente comigo, eu fiquei assustada de mais para poder chorar na frente dele novamente. Esperei ele sair e comecei a chorar como uma criança abandonada, naquele momento eu queria ver meu pai, sinceramente.

 - POR JORGE.
 Depois que Mercedes desmaiou, eu fui aonde Martina estava, mas ela não estava mais lá, eu fiquei desesperando tentando encontrá-la, não sei o que tinha acontecido, mas queria Martina de volta em meus braços, liguei para a casa dela, e quem atendeu foi o Germán:
  -Alô? – Ele atendeu, e com a voz de quem tinha acabado de acordar.
  -Senhor Germán? É o Jorge, a Martina está aí? – Eu perguntei.
  -Não, ela foi pra uma festa com o namorado dela. – Com certeza ele não tinha prestado a atenção quando eu disse: ‘é o Jorge’, mas tudo bem, agradeci e logo desliguei e minha procura por Martina se tornou ainda mais longa e se estendeu até o fim da madrugada.
  Eu liguei várias vezes para o celular dela, mas estava desligado, eu comecei a me desesperar ainda mais , foi quando ouvi uma voz me chamar por trás de mim.
  -Jorge? –A voz feminina me gritou por duas vezes.
  Virei-me para ver quem era, foi quando avistei minha mãe se aproximar de mim, me surpreendi que até fiquei sem ar para respirar.
   -Mãe? – Eu gritei assustado. Ela correu para me abraçar e eu retribuí o abraço, mesmo não querendo...

 -POR MARTINA.
  Eu estava exausta, minhas vistas estavam completamente embaçadas, minha boca acabara de adormecer, e eu não conseguia mover nem um músculo do meu corpo, a não ser os olhos, as lágrimas secaram dentro de mim, foi quando ouvi a voz do meu pai se aproximar do quarto, mas por fim desmaiei de tão fraca que estava, sem ter a certeza de que era ele mesmo...

50 Tons de Violetta - Capítulo 9


Alguns dias se passaram e Mercedes não se controlava ao falar de seu explosivo aniversários de 17 Anos, os convites haviam sidos enviados 3 semanas antes do aniversário acontecer, a escola inteira comentava sobre o aniversário de Mercedes, e ela estava muito contente, por estar com seu namorado numa data tão importante e deixar isso marcado para sempre em seu coração.
  Enfim o grande dia chegou, eu estava super animada, já tinha comprado o meu presente junto com Jorge, tinha feito as unhas, cabelo e comprado um sapato novo que combinou direitinho com o vestido que meu pai havia me dado, Mercedes me ligara umas 10 vezes naquele dia, querendo saber se eu ia mesmo, acho que ela estava fazendo isso porque eu não fui no aniversário dela de 15 anos, me sinto tão mal quando lembro disso, Mercedes ficou um bom tempo sem conversar comigo, mas depois de um ano voltamos a ser amigas novamente.
   -Martina? – Mercedes perguntou ao telefone.
   -Oi Mercedes? – Eu disse um pouco surpresa mesmo depois de quase 5 ligações dela naquele dia;
   -Você vai ir mesmo? – Ela perguntou.
   -Claro Mercedes, não vou faltar dessa vez, disse sorrindo.
   -Mercedes não sei o que está acontecendo, ligo para o Pablo, mas ele não está me atendendo. – Mercedes disse demonstrando angustia em sua voz.
   -Por que você não vai na casa dele então? – Perguntei a ela, dando uma resposta óbvia quase.
   -Não posso estou no salão de cabeleireiro, e isso me atrasaria ainda mais;
   -Quer que eu ligue para ele? – Eu sugeri.
   -Você pode fazer isso? – Mercedes me disse agradecendo.
   -Claro Mercedes. Vou ligar, depois te retorno, beijos amiga. – Disse me despedindo dela.
   -Beijos; - Ela disse desligando o celular.
Eu liguei para o Pablo assim como havia dito para Mercedes, e ele me atendeu, com uma voz não muito agradável.
   -O que aconteceu Pablo? – Fui logo perguntando.
   -Martina eu não vou ao aniversário de Mercedes; - Confesso que fiquei muito assustada com o que ele havia me falado, quase deixei o celular cair no chão.
  -Tá doido? – Eu exitei;
  -Não, nunca estive tão sóbrio. – Pablo me disse um pouco triste.
  -Mas porque você não vai? – Eu perguntei.
  -Não sei, não estou me sentindo bem, Martina não sei se amo Mercedes de verdade, e estaria sendo uma farsa indo nesse aniversário. – Pablo disse confirmando tudo o que ele não disse durante todo o tempo que esteve com Mercedes.
  -Calma ae Pablo, você está querendo me dizer que você nunca amou a Mercedes e está com ela, apenas para beneficiá-la? – Eu perguntei muito nervosa.
  -Martina eu não sie o que eu sinto por ela, não me identifico com esse amor e acho melhor terminar tudo com ela; - Pablo me pareceu prepotente e um verdadeiro idiota, eu não disse anda apenas desliguei o telefone na cara dele, sem querer ouvir mais um som da voz dele.

  Algumas horas haviam se passado e estava na hora de eu ir ao aniversário, percebi um carro parar na porta da minha casa então desci, era Jorge, nunca o vi tão lindo como naquele dia, de smolking, era tudo perfeito parecia que eu estava vivendo um verdadeiro conto de fadas, ele abriu a porta, e estendeu a mão direita para que eu pudesse descer os três degraus que tem entre minha casa e a calçada, e ele logo sussurrou em meu ouvido:
   -Você está maravilhosa. – Eu me senti a garoto mais feliz do mundo quando ouvi aquilo.
 Depois que eu entrei no carro ele entrou em seguida e pediu para o motorista ir no endereço onde ocorreria a festa, Jorge me encheu de elogios durante os 20 minutos que permanecemos dentro do carro. Quando chegamos a chácara onde seria a festa, encontramos uma grande decoração logo de cara, cores lilás e prata, ao entrarmos no salão vimos uma grande foto de Mercedes na porta com várias mensagens de amigos e convidados. Eu escrevi:
 “Amiga, você foi a coisa mais especial que tive de presente naquele aniversário de 5 anos, lembra? Não imaginava que nos tornaríamos assim, tão amigas, te amo tanto, e mesmo que barreiras venham a nos abalar nós nunca cairemos ". – Escrevi algo assim. E quando me virei dei de cara com Mercedes, nunca a vi tão linda, exceto no sue aniversário de 16 anos que havia sido no ano anterior, ela estava com os olhos brilhando, com um vestido longo lilás e com bordados pratas, e uma coroa em seu cabelo, cacheado com Baby liss e com uma pequena mecha presa do lado esquerdo de sua cabeça.
   -Você veio. – Mercedes disse sorrindo e com os olhos cheios D’água, ela não esperou um segundo para poder me abraçar, eu confesso que quase chorei de felicidade, ao ver minha amiga feliz daquele jeito, mas tudo poderia acabar por causa do Pablo, não consegui contar para Mercedes que Pablo não iria ao aniversário dela naquela hora, preferi contar depois, sei que poderia estar estragando muita coisa, mas não queria magoar ela de tal forma com que ela ficasse pra ‘baixo’ a festa toda...

50 tons violetta - capitulo 8


Quando eu entrei na sala de aula, Jorge ficou me olhando com o olhar mais assustador e apreensivo que eu já tinha visto, eu me assentei na cadeira, e não saí de lá até a hora do intervalo, mas antes disso Mercedes me cutucou várias vezes para perguntar o que tinha acontecido comigo, eu apenas olhava e vazia um gesto com a mão explicando que falaria depois. Ele como sempre não entendia muito bem, tive que repetir duas vezes até que o professor também percebesse a chamasse minha atenção. Saímos para o intervalo e Jorge veio correndo para saber o que estava acontecendo comigo, ele me puxou pelo braço e fez com que nossos rosto se encontrassem,eu pude sentir a respiração quente e ofegante de Jorge, ele me pareceu um pouco cansado.
  -O que você tem meu amor? – Ele me perguntou, colocando minha mão em sua cintura.
  -Jorge sei que te prometi não fazer isso, mas cada vez se torna mais incontrolável não discutir com meu pai por sua causa. – Eu disse lembrando Jorge da promessa que lhe fiz quando começamos a namorar.
 -Martina, eu sei que é muito errado o que você está fazendo, mas se você não está se sentindo bem, porque insiste em tocar no meu nome perto dele? – Jorge disse acariciando meu rosto levemente com as duas mãos, em cada bochecha.
  -Não sie meu amor, mas é algo incontrolável, meu pau parece que injetou um chip e parece que a cada movimento que eu dou ele está me vigiando, de algum lugar, mas está.
  -Você tem um terço da culpa. – Ele me disse olhando fixadamente para mim.
  -Por quê? – Eu lhe perguntei muito assustada e surpreendida.
  -Você fica com essa imagem de durão do seu pai em sua mente, assim seu psicológico te impede de fazer certas coisas que você deveria ter feito.
  Você está falando isso porque eu não quis fazer aquilo com você. – Eu perguntei um pouco confusa.
  -Também. – Ele afirmou, mas também não é só por isso é por outras coisas também que você deixou de fazer comigo durante esses três meses de namoro.
  -Jorge me desculpa por não ter acreditado em mim, por ter me impedido das coisas que eu poderia ter feito, mas meu pai me assusta e eu tenho medo de que aconteça o pior.
  - O que pode acontecer Martina, me diz? – Jorge disse esquivando-se e cruzando os braços.
  -Sei lá, as coisas andam tão difíceis hoje em dia que fica difícil de acreditar que o nosso amor seja tão perfeito e duradouro assim.
  -Martina, se você não acreditar em nosso amor, quem vai acreditar. – Jorge disse levando meu rosto.
  -Eu não acredito. – Eu ouvi a voz da Mercedes atrás de mim.
  -O que foi Mercedes? – Eu perguntei um pouco assustada, achando que ela estava nos escutando.
  -Martina é o fim do mundo, ai meu Deus, a Terra vai virar pó hoje, eu não acredito que isso está acontecendo em minha vida; - Mercedes desabafou rapidamente.
  -O que aconteceu? Me fala? – Confesso que fiquei preocupada;
  -Minha festa, será um desastre total. – Ela disse resmungando.
  -Mas porquê? – EU perguntei segurando a mão de Jorge e arregalando meus olhos para ela;
  -O buffet acabou de me ligar e falou que não vai ter peito de peru para todo mundo. – Eu fiquei muito confusa com a resposta de Mercedes, ela era mestre em fazer tempestades no lugar de garoas.
  -Era só isso? – Jorge perguntou;
  -Só isso? –Resmungou Mercedes, como você se atreve a dizer ‘só isso’?, você não me ouviram não é mesmo? NÃO VAI TER PEITO DE PERU PARA TODO MUNDO. – Ela disse falando as silabas separadamente.
  -Mercedes calma vai tudo dar certo ok ? – Eu disse querendo eliminar logo Mercedes daquela situação.
  -Você promete? – Ela me perguntou fazendo um enorme bico.
  -Prometo. – EU disse lhe dando um leve sorriso.
  -Tá bom, ela disse saindo toda contente.
  -Sinceramente não entendo o que ela tem na cabeça; - Jorge disse debochando de Mercedes,
  -Ai Jorge coitada, ela tá tão feliz por estar fazendo a festa dela. – Eu disse sorrindo.
  -Mas ela sempre faz festas.
  -Como você sabe? – Eu lhe perguntei com um olhar desafiador.
  -Porque você me contou. – Ele me disse dando um leve aperto em minhas bochechas e logo me dando um beijo;

  Nesse dia meu pai havia ido me buscar na escola, eu me senti uma verdadeira ridícula no meio de todo mundo, confesso que fiquei super desconfortável, só aceitei a carona dele, pois Jorge me suplicou para fazer um esforço, no meio do caminho meu pai conversou comigo, aquele papo de sempre, mas eu fingi nem escutar, achava tudo aquilo uma chatísse, não sei por que ele insistia em falar constantemente no Jorge, eu tinha medo do que ele poderia fazer com o nosso relacionamento, minha vontade era de pular pela janela do carro e acabar com a minha vida, mas Jorge me fizera continuar tentando convencer o senhor ‘German’, de que o nosso relacionamento seria saudavel e construtivo;
  Quando chegamos em casa me deparei com uma grande surpresa, meu pai havia comprado o meu vestido para a festa da Mercedes que eu tanto lhe pedi, eu fiquei surpreendida com tudo aquilo, não pensei duas vezes antes de abraçá-lo e agradecê-lo pelo esforço que ele havia feito por mim, me senti um pouco interesseira naquela hora, mas não fazia mal, ele era meu pai mesmo...

50 tons violetta - capitulo 7

-Pode falar pai. – Eu disse querendo sair logo daquela situação, sem olhar na cara do meu pai.
-Martina, você está pensando em fazer algo com o Jorge? – Meu pai me disse com um olhar desafiador.
-Pai... – Eu disse surpreendida. – Claro que não. – Eu disse engolindo em seco minhas palavras.
-Martina, por favor, se você estiver, não faça, eu te peço filha, está tão cedo para essas coisas, você é basicamente uma criança, não seria saudável para você fazer essas coisas.
-Pai sabe o que eu acho? – Eu disse levantando muito brava da cama.
-O que? – Ele me perguntou como se nada tivesse acontecido;
-Você está me monitorando novamente, você sabe que eu odeio isso, se for para ser vai acontecer, nada nem ninguém vai impedir, eu amo o Jorge, e se eu quiser fazer algo com ele eu vou fazer, mesmo você disparando essas coisas ridículas sobre mim, eu não vou deixar suas palavras idiotas acabarem com meu relacionamento, não vai adiantar você gritar, escorraçar palavras de sua boca, porque quanto mais a gente avisa, mais cedo as coisas acontecem, você não confia em mim, acho que você deveria me dar um tempo para que eu possa respirar, ok?
-Tudo bem. – Ele me disse quase sussurrando, eu sabia que ele não tinha aceitado nada daquilo que eu havia falado, mas ele preferiu não arrumar mais confusão.
...
-Ok, está tudo certo então. Minha festa vai ser um arraso. – Eu ouvia a voz da Mercedes do lado de fora da minha casa. Então fui olhar do lado de fora, e lá estava ela, conversando no celular.
-Mercedes? – Eu perguntei.
-Oi Martina.
-Você ainda está aqui, não acredito.
-É que o dono do Buffet que encomendei as coisas par ao meu aniversário ligou para confirmar tudo.
-Nossa, mas você já está preparando as coisas para sua festa? – Eu perguntei um pouco confusa e curiosa.
-Claro, meu aniversário é mês que vem, e quero que seja o melhor de todos que já tive. – Mercedes disse quase se gabando.
-Todos seus aniversários são bons. – Eu disse colocando o cabelo atrás da orelha.
-Eu sei Martina, mas esse é diferente, é especial eu estou passando por uma fase diferente 17 anos não se completa todo ano. – Ele disse alisando o cabelo com as pontas de seus dedos.
-A gente nunca completa a mesma idade todos os anos. – Eu disse querendo rir de Mercedes.
-Ai Martina, mas eu estou falando que é especial porque ele é o último da adolescência  então, tem que ser inesquecível. ‘Mar’ tenho que ir agora, beijos amiga até amanhã na escola, e vê se não falta de novo;
 Eu entrei em casa e pude sentir o peso da raiva que senti do meu pai, ele me olhou pelo canto dos olhos, tentando disfarçar o máximo que podia, mas eu percebi que ele também estava com muita raiva de mim.
-Boa noite. – Eu sussurrei da porta do meu quarto.

 Ele não respondeu nada apenas desligou a TV e foi para o seu quarto. Eu o acompanhei pelo olhar para ver se ele ia responder meu ‘boa noite’, mas foi em vão, ele não disse nada...

No outro dia...

ESCOLA;

-Martina tudo bem? – Jorge disse vindo correndo atrás de mim.
-Sim. – Eu disse secando as lágrimas e dando um sorriso para ele, e logo lhe dei um beijo.
-Você tem certeza? – Ele me perguntou de novo.
 -Sim. – Eu disse acelerando o meu passo e entrando no banheiro das garotas.
-Martina, Martina, volta aqui. – Jorge gritava quase desabafando.
-O que foi Jorge? – pude ouvir Mercedes perguntar para Jorge.
-Nada; - Ele respondeu.

 Esperei Jorge sair da porta do banheiro e logo saí de lá também. Não sei porque não quis falar com ele naquele dia, mas não queria falar com ele que havia brigado com meu pai novamente, sei que podia estar errada, mas era melhor ele não saber...

50 tons de violetta - capitulo 6

-Sério. – Eu disse agarrando o pescoço dele lhe dando um intenso e longo beijo...
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 Eu podia sentir a mão de Jorge deslizar lentamente pelo meu corpo, acariciando minha pele por cima das leves roupas que me cobriam, ele me impulsionou para trás e eu deitei no sofá, Jorge tirou a camiseta que ele estava usando e a jogou no chão, ele colou eu corpo junto ao meu e me deu um beijo, quente e intenso. Alguns segundos depois meus pensamentos se dispersaram da situação, e eu conseguia sentir a presença do meu pai ali ao nosso lado, olhando a gente fazer tudo aqui e quando me dei por mim, dei um forte empurrão em Jorge fazendo com que ele saísse de cima do meu corpo.

-o que aconteceu? – Ele me perguntou confuso.
-Nada, nada. – Eu disse quase não conseguindo olhar nos olhos de Jorge.
-Você ainda não está preparada? – Ele me perguntou acariciando meu rosto;
-Não sei. Estou um pouco confusa, acho que não é o momento. Me perdoa por isso. – Eu disse arrumando meu cabelo e muito preocupada.
-Martina, não precisa se desculpar, eu disse a você que iria esperar o seu tempo para as coisas acontecerem, não devo te pressionar por causa disso.
-É que tudo o que eu faço em relação a isso, me vem a imagem do meu pai, me cobrando as coisas, e eu começo a pensar nas consequências que isso pode me fornecer. – Eu disse agarrando a mão de Jorge.
-Tudo bem eu te entendo. – Confesso que quase não acreditei que Jorge reagiria daquela forma, fiquei super feliz por ele esperar que tudo acontecesse conforme o tempo.
-Acho melhor eu voltar pra casa; - Eu disse levantando do sofá.
-Ok. – Ele disse me dando um beijo.

 Fiquei uma semana muito mal com tudo o que havia acontecido, mas Jorge sempre me confortava, mas não era a mesma coisa, sentia falta de conversar com Mercedes, minha grande amiga, que compartilhei meus maiores segredos.

-Eu precisava te contar isso Mercedes, não sei o que faço, acho que a pressão que o meu pai vem colocando em mim está atingindo meu psicológico. – Eu falava muito preocupada com aquela situação.
-Martina, calma. Amiga as coisas não acontecem assim num passe de mágica, eu me sentia assim com o Pablo também, foi muito difícil da gente ter nossa primeira relação, mas tudo aconteceu no tempo exato e não me arrependo de nada do que fiz. – Mercedes me disse confortando-me.

-Ai amiga eu estava sentindo falta disse. – Eu lhe disse dando um forte abraço nela.
-Mercedes, tudo na vida tem um preço tenha certeza, mas ninguém sabe se algo bom o ruim, por isso aproveite cada segundo intensamente, pois tudo o que fazemos hoje resulta em algo amanhã. Faça isso com o Jorge quando estiver realmente segura dos seus atos, não haja com impulso.
-Pode deixar amiga. – Eu disse para Mercedes.
-Filha, posso falar com você? – Meu pai disse aparecendo na porta do meu quarto.
-Sim papai, pode falar.
-Acho melhor eu ir, tchau Martina. Tchau seu German. – Mercedes disse despedindo-se apressadamente.
-Pode falar papai. – Eu disse dando um espaço em minha cama para ele sentar.
-Filha quero ter uma conversa muito séria com você, espero que não fique chateada, pois eu quero o melhor para você. – Meu pai me disse com a voz firme, eu fiquei super assustada...

50 tons de violetta - capitulo 5


-Pai... – Eu disse sussurrando ao entrar no quarto do meu pai. Ele estava deitado virado para o lado da parede, onde tinha um pequeno quadro pendurado, com o retrato dele e de minha mãe.
-Oi filha. – Ele disse virando-se para mim.
-Você ficou chateado? – Eu perguntei sentando na cama.
-Claro que não. – Ele me respondeu e em seguida deu uma leve tosse.
-Pai... – Eu resmunguei. – Eu senti que você ficou um pouco irritado. – Eu insisti.
-Não, Martina não fiquei. – Ele respondeu desviando o olhar dos meus.
-Pai, me fale a verdade. – Eu disse encarando-o;
-Ok, você me convenceu. Sim, fiquei um pouco triste com essa surpresinha, não esperava ver você com alguém tão cedo, não acho isso uma ideia tão boa, mas filha, eu um dia vou ter que partir, e você vai ter que seguir sua vida sozinha, então não vai adiantar ficar te segurando para sempre ao meu lado sendo que um dia você vai arrumar um namorado, um noivo, um esposo, e o que eu mais quero é ver minha filha feliz, mas por favor Martina não faça as coisas precipitadamente.
-Ok papai. – Eu disse lhe dando um leve beijo em sua testa, me lembrando de quando eu era criança, e ficava horas ao lado do meu pai ouvindo histórias de contos de fadas, era tão mágico, e logo pude perceber que a magia as vezes é tão mágica que acaba se perdendo no meio do caminho, nos deixando sempre um preço...
 Alguns meses haviam se passado, já estavamos em meados mês de Outubro, já fazia 4 Meses que Jorge e eu estávamos namorando, e nossa paixão se tornou tão intensa que era impossível de ser quebrada ou ameaçada por algo do tipo, mas meu pai continuava na mesma de não aceitar tão bem o nosso namoro, ele até aceitava, mas um nó se formava na garganta dele quando ele via Jorge. As coisas entre Jorge e eu ficavam mais intensas a cada encontro, a cada beijo, a cada toque, mas realmente eu tinha medo de fazer algo que meu pai não gostasse, e sempre ficava me esquivando de algo mais forte do que alguns beijos.
...
-Jorge? – Eu disse ao telefone.
-Oi amor!?- Jorge perguntou supercontente com a minha ligação.
-Queria falar com você. – Eu disse.
-Pode falar. – Ele me disse demonstrando preocupação;
-Preciso falar pessoalmente.
-Tudo bem, passa lá emc asa ás 17:00 da tarde, pode ser?
-Pode sim, beijos meu amor, até mais tarde.
 As horas naquele dia passaram lentamente, e a cada segundo que se passava no relógio eu ficava mais apreensiva e tensa, pois naquele dia daria um grande passo em minha vida de adolescente domada pelo pai.
...
-Jorge. – Eu disse ao ver Jorge abrir a porta de sua casa lentamente.
-Oi Tina. – Ele me disse com um sorriso largo no rosto.
-Preciso falar com você. – Eu disse apertando minhas próprias mãos.
-Pode falar. – Jorge disse depois de eu ter entrado na casa dele e ter sentado no sofá.
-Olha Jorge... – Eu respirei fundo e continuei. – Acho que já estou preparada para fazer o que eu sei que devo fazer, me sinto tão segura ao seu lado, me sinto, não sei explicar, mas é a melhor sensação do mundo e acho que estou prontar para ter algo mais do que alguns beijos.
-Sério meu amor? – Jorge me disse sorrindo.
-Sério. – Eu disse agarrando o pescoço dele e lhe dando um intenso e longo beijo...

50 tons de violetta - capitulo 4

Alguns dias se passaram e as minhas visitas a casa de Jorge começaram a ser intensas e diárias, meu pai me pressionava querendo saber o porque de eu estar chegando tão tarde em casa e eu sempre dizia que tinha algo para fazer na casa de alguma amiga, ou tive que ficar estudando na biblioteca da escola. Mas teve um certo dia que não suportei e pedi para que Jorge fosse até minha casa e esclarecer tudo com meu pai, ele ficou um pouco assustado com a minha decisão, mas ele queria fazer de tudo para o nosso amor dar certo...
-Pai. – Eu disse baixinho, chegando na cozinha.
-Oi filha, hoje você chegou mais cedo. – Meu pai me disse surpreendido.
-Sim, hoje não tive trabalhos para fazer. – Eu disse cruzando os braços e olhando o bolo que ele fazia.
-Que ótimo. – Ele disse suspirando ao colocar o último pingo de Glacê na borda do bolo. – Fiz um bolo especialmente para você.
-Ai papai, que lindo. – Eu disse encantada com o que ele fizera.
-Mas você quer me falar algo? – Ele me disse limpando o balcão da cozinha.
-Pai, eu conheci um garoto..
-Um garoto? – Ele disse gritando.
-Sim papai, e eu me apaixonei, e antes que algo aconteça quero lhe apresentar Jorge Blanco. – Eu disse pegando na mão de Jorge que vinha da sala.
-Olá. – Jorge disse um pouco tímido.
-Oi. – Meu pai falou como se não gostasse nem um pouco da surpresa.
-Bom senhor German, eu vim aqui falar com o senhor que eu quero namorar a Martina, sei que ainda é cedo, mas tenho idade suficiente para assumir uma responsabilidade assim. – Jorge disse olhando diretamente aos olhos de meu pai.
-Não, eu não aceito seu pedido de namoro a minha filha. – Meu pai disse emburrado.
-Mas papai. – Eu disse surpreendida e ao mesmo tempo conformada, pois eram óbvias as possibilidades dele falar não. – Por que você faz isso comigo? – Eu disse tentando não chorar.
-Martina, você é uma adolescente não sabe dos riscos da vida, você não começou a viver nem um terço do que eu já vivi. – Meu pai dizia apontando o dedo para nós dois, Jorge e eu.
-Mas você não acha que para eu poder crescer e viver, você não tem que me deixar voar? – EU perguntei deixando meu pai sem palavras.
-Ok, Martina, faz o que você quiser, mas lembre-se bem desse dia, se algo de ruim acontecer, a culpa é toda de vocês dois, e quanto a você ‘senhor Jorge Blaco’. – Meu pai ironizou. – Se você causar danos a minha filha, você para na cadeia ouviu? – Meu pai gritou.
-Ok. –Jorge disse.
-Então, pai, o senhor autoriza? – Eu perguntei, um pouco confusa.
-Claro que não autorizo, mas não posso fazer nada diante dessa situação, mas eu deixo bem claro e repito, se algo de ruim acontecer, a responsabilidade é de vocês.
-Tudo bem. – Eu disse abraçando meu pai com um sorriso largo em meu rosto.
-Vamos? – Jorge me disse.
-Sim. – Eu disse olhando para ele por cima dos ombros.
-Tchau filha, e volta logo, para que possamos comer o bolo que preparei. – Meu pai disse apagando a velinha que ele havia acendido a poucos minutos.
-Tá bem. – Eu disse sorrindo.
...
-Viu meu amor, meu pai só tem cara de bravo. – Eu disse debochando de Jorge.
-Só a cara? – Ele me perguntou surpreendido.
-É um pouco as atitudes. – Eu disse retirando o que havia falado.
-Bom amor, vai lá comer o bolo, se não seu pai infarta. – Jorge me disse sorrindo.
-Ok. – EU disse lhe dando um leve beijo em seus lábios.- Tchau. – Eu disse fechando a porta, ao vê-lo distanciar-se de casa.
-Pai, pai... – EU disse toda empolgada indo para a cozinha, mas quando cheguei lá, havia apenas o bolo com um pedaço retirado, e um prato com migalhas de bolo...

50 tons de violetta - capitulo 3

-Jorge... – eu disse parando o beijo.
-O que foi? – Jorge me perguntou sussurrando;
-Não está certo, nós mal nos conhecemos, não acha que está indo rápido de mais? – Eu disse soltando-me dos braços fortes de Jorge.
-Não Martina, claro que não, para o amor não existe tempo, ocasião, nem pessoas escolhidas, e sim algo que brota profundamente em nossos corações. – Ele me disse puxando-me pelo braço direito.
-Não Jorge, por favor me solte. – Eu disse chorando.
-Por que Martina? –Ele me disse com os olhos cheios de dúvidas.
-Não sei se estou preparada por esse momento em minha vida, acho que está meio cedo. – Eu disse olhando para o outro lado da sala.
-Ok, mas você não vai deixar eu fazer minhas perguntas? – Ele me disse tentando me convencer de ficar por mais um momento ao seu lado.
-Sim. – Eu sussurrei balançando a cabeça.
-Ok, vamos começar? – Ele me disse sentando no sofá do lado direito da sala. Eu sentei-me no sofá do lado esquerdo.
-Você já se apaixonou? – Ele me perguntou olhando para seu caderno.
-Não. – Respondi. – Nunca vi fundamento algum para me apaixonar, acho que isso é uma etapa enorme em nossas vida que vai acontecer com o tempo. – Expliquei.
-Ok. – Jorge olhou novamente para o caderno e novamente perguntou. – Você acredita no acaso?
-Sim, e muito, acho que as coisas na vida sempre acontecem por acaso, acho que tudo o que fazemos, é por acaso, nunca pensamos antes de fazer, e quando pensamos, a maioria das vazes da errado. – Eu respondi com um sorriso no rosto;
-última pergunta. – Jorge anunciou. – Você se sente sozinha? – Ele me perguntou desafiando meu olhar.
-Não, eu acho. – Eu disse erguendo os ombros e arregalando os olhos. – Tenho tudo o que preciso, amigos, meu pai que me ama muito e o melhor de tudo, meu diário.. – Eu disse lembrando-me do meu diário que estava guardado em baixo do colchão.
-É só isso. – Ele disse.
-Bom, acho que está na hora de eu ir, não é mesmo? – Eu perguntei.
-Se você está dizendo. – Jorge disse colocando a mão esquerda no bolso de sua calça;
-Bom, tchau Jorge. – Eu disse lhe dando um beijo em sua bochecha.
-Tchau. – Ele disse me vendo partir.
 Aquele foi simplesmente o melhor dia de minha vida, fui para casa flutuando, não parava de pensar no Jorge, era tudo tão mágico, meu mundo se tornou melhor, não sei o porque, mas Jorge completou um espaço vazio que minha deixa de ocupar a muito tempo. Quando cheguei em casa corri para o meu quarto e olhei em baixo do meu colchão, e vi meu diário lá de baixo, esperando para ser preenchido novamente, depois de quatro anos.
Peguei qualquer caneta que encontrei em minha frente e comecei a escrever...

“Querido Diário...
Sei que faz um bom tempo que não escrevo nada por aqui, mas hoje senti uma grande necessidade de me expor a você, sei que não sou maios a Martina de antigamente que vivia contando sobre minhas brigas com a Mercedes, hoje venho lhe dizer perante minhas singelas palavras que conheci o garoto mais incrível de toda minha vida, ele é perfeito, tirando algumas coisinhas básicas, mas estou um pouco confusa, não sei se devo aceitar o pedido dele de estar ao meu lado para sempre, minha vida anda tão confusa, meu pai é muito complicado diante de uma situação como essa”. –Eu escrevi olhando para a janela do meu quarto. –“Não seu se devo me arriscar tanto, meu pai iria fica ruma fera comigo, não sei o que faço, não sei como vou agir, mas vou deixa o meu coração me guiar, não vou me esquivar quando ele quiser me beijar, vou me levar diante desse amor... Obrigado por me ouvir”. – Eu finalizei. E depois de alguns segundos deitei na cama e dormir, mas pude ouvir a minha porta rangir, era meu pai, ele sussurrou: “Te amo filha”, e logo fechou a porta com medo de me acordar...

50 tons de violetta - capitulo 2

 Alguns dias haviam se passado e eu ficava, mais e mais próxima de Jorge, quando estava ao lado dele sentia algo em meu coração que nunca tinha sentido por ninguém. Até que o grande dia chegou, fui até a casa de Jorge e quando encontrei o número que procurava feito louca no pedaço de papel que tinha anotado, fiquei surpresa com a imensidão daquela casa, fiquei um pouco sem jeitão, então logo coloquei o cabelo atrás da orelha e apertei a campainha. Depois de alguns segundos Jorge abriu a porta:
-Olá, ele me disse com um largo sorriso no rosto.
-Oi. – Eu disse um pouco envergonhada. – Vim fazer a entrevista que o professor pediu.
-Sim, claro, pode entrar. – Ele me disse abrindo ainda mais a porta. Eu entrei na casa de Jorge e tudo parecia tão caro, tão delicado, lá tinha de tudo, menos seus pais, então logo perguntei:
-Seus pais? Onde estão?
-A sim, claro meus pais, bom como eu posso te explicar tudo isso? – Ele me perguntou, mas eu não respondi nada. – Meus pais morreram quando eu tinha onze anos. – Jorge desabafou. – Foi algo confuso, fui passar as férias na casa da minha avó, e quando voltei recebi essa notícia, fiquei chocado, mas com o passar do tempo fui me acostumando aos poucos. Isso faz parte do questionário? – Ele me perguntou com os olhos arregalados.
-Não, não. – Eu respondi depressa; - Vamos começar agora. – Eu afirmei.
-Pode perguntar. – Ele me disse entrelaçando os dedos.
-ãnn. – Eu disse abrindo o caderno e começando a ler as perguntas que elaborei. – Para você, o que é o amor? – Perguntei olhando fixadamente nos olhos de Jorge.
-O amor é um negócio horroroso, terrível, praticado por tolos. Vai partir seu coração e deixar você na pior. O que sobra para você no final? Nada além de algumas lembranças incríveis que não se esquecem.
 Eu arregalei meus olhos e logo percebi que Jorge tinha sofrido alguma desilusão amorosa, mas preferi não comentar nada, apenas continuei perguntando:
-Você acredita em sorte? – Eu disse colocando a caneta entre meus dentes e segurando com as pontas dos dedos.
-Não, não acredito, imagine só, Não importa quantas moedas você joga na fonte, ou o número de dedos que você cruza. Se não é pra ser, não vai ser. Então, sorte não existe, mas existe Deus, algo em que eu acredito muito.
-Mais uma pergunta para você. – Eu disse sorrindo olhando para aqueles grandes olhos. – Você acha que é certo você ficar com outro alguém para esquecer a outra pessoa? E fingir ser feliz com ela?
-A gente até engana os outros de que é feliz, mas por dentro a solidão só aumenta. Estar com alguém errado é lembrar em dobro a falta que faz alguém certo. – Ele me disse com os olhos cheios de lágrimas.
-última perguntinha. – Eu disse dando uma leve gargalhada. – Você gosta de fofocas? – Eu disse olhando para o s lábios de Jorge.
-Não, detesto isso e acho que se cada um cuidasse da própria vida, o mundo giraria bem mais depressa.
-bom Jorge é isso, eu disse fechando meu caderno e guardando minha caneta;
-Você já vai embora? – Ele me disse espantado.
-Sim, você sabe como é o meu pai. – Disse dando um leve sorriso, e levantando do sofá.
-Martina espera. – Ele disse segurando meu braço, fazendo com que meu corpo se aproximasse do dele.
-Jorge, não.. – Eu disse ofegante.
-Eu só queria te dar, um tchau. – Ele disse aproximando seu rosto do meu.

-Ok, tcha... – Jorge não me deixou terminar de falar e logo encostou seus lábios levemente em minha boca, eu podia sentir a temperatura da boca dele, passando um calor imenso para minha boca, ele então segurou minha cintura, e foi escorregando sua mão até meu pescoço, sem parar um moento de me beijar, aquela foi a melhor sensação que já senti em toda minha vida, eu pude sentir o corpo de Jorge transpirar a cada segundo que ele passava me beijando, e por fim ele me disse:
-Martina, quero ficar ao seu lado, para sempre...